A OABPrev-RJ e a Mercatto,
responsável por administrar os recursos da instituição, identificaram que os
participantes de planos de previdência têm incertezas acerca do novo cenário
econômico brasileiro. Para isso, tentaram esclarecer algumas dúvidas sobre como
o setor poderia ser afetado com a queda dos juros.
Confira o
questionário elaborado pelas instituições.
Para o contribuinte
de um plano de previdência faz sentido tirar o seu dinheiro para investir de
outra forma?
A poupança previdenciária deve ser
pensada no longo prazo, onde ocorrerão, ao longo dos anos, diversas mudanças do
cenário econômico, logo, não há sentido em alterar o seu investimento
previdenciário devido a mudanças das condições de mercado. A alteração do
investimento, como, por exemplo, migração entre planos mais ou menos arrojados
de previdência, deve ocorrer com a eventual mudança de perfil do investidor. Se
o investidor quer ter um perfil mais ousado e disposto ao risco, por exemplo,
pode avaliar quais os planos mais adequados ao seu perfil. No entanto, não deve
esquecer que a previdência é a sua poupança para o período de aposentadoria e
ele deve considerar quanto tempo de contribuição ainda tem antes tomar qualquer
decisão.
A queda de juros e a mudança na
poupança representam risco para o participante de um plano de
previdência?
Caso o plano de previdência mantenha
seu perfil inalterado, os riscos também não serão alterados.
Qual a
dica do especialista para quem contribui para um plano de previdência agora? O
que ele deve observar para tomar decisões sobre o seu plano?
A decisão
sobre o investimento previdenciário não depende das condições momentâneas da
economia, o investidor deverá analisar o seu perfil de investimento, ou seja,
entre outras variáveis analisar quanto tempo falta até a aposentadoria. Quanto
maior o tempo disponível para o investimento mais risco ele poderá assumir
escolhendo perfis arrojados de investimento e o longo dos anos, deverá tornar o
investimento mais conservador, pois perto de sua aposentadoria não deve incorrer
em riscos elevados. (Anna Ramalho - Jornal do Brasil)
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